quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Escola do dia 04/03/2012

Olá meu povo, no próximo domingo, dia 04, a escola retorna as atividades normais, nossa primeira aula será com a Bruna, que vai nos falar sobre Penitência, a primeira de uma sequência de temas relacionados à Quaresma.


Contamos com a presença de todos!


Shalom!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta-feira de Cinzas


Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo cristão que quer se preparar dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.

Este tempo vigoroso do Ano litúrgico se caracteriza pela mensagem bíblica que pode ser resumida em uma palavra: " matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida a todos a refletir sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.

A sugestiva cerimônia das cinzas eleva nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ômega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível de sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do fato de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até o final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe em sua justiça.

Sinônimo de "conversão", é também a palavra "penitência" …
Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo.

Tradição

Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.

Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.

Era prática comum em Roma que os penitentes começassem sua penitênica pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reoconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.

Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma a partir da segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

Quaresma


A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.

A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.

Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.

Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

40 dias

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

A prática da Quaresma data do século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012


Fé é conhecimento e confiaça. Tem sete características:

-A fé é uma dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos.
-A fé é a força sobrenatural de que necessariamente pecisamos para alcançar a salvação.
-A fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino.
-A fé é absolutamente segura porque Jesus o garante.
-A fé é incompleta enquanto não se tornar operante no amor.
-A fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele, na oração, em vivo intercâmbio. A fé permite-nos já a experiência do alegre antegozo do Céu.

Muitos afirmam que “crer” é demasiado pouco; eles querem é “saber”. A palavra “crer” tem, no entanto, dois sentidos completamente distintos. Se um pára-quedista, no aeroporto, pergunta ao empregado: "O pára-quedas está corretamente acondicionado?", e este casualmente responder: "Hum, creio que sim...", isso então não lhe bastará; ele quer mesmo saber. Se, todavia, ele tiver pedido a um amigo para acondicionar o pára-quedas, e este lhe responder à mesma pergunta: «Sim, eu pessoalmente encarreguei-me de o fazer. Podes confiar em mim!», o pára-quedista responder-lhe-á então:"Está bem, acredito em ti!" Esta fé é muito mais que “conhecimento”, ela significa “certeza”. E esta é a fé que fez Abraão mudar-se para a Terra Prometida, esta é a fé que fez os Mártires perseverarem até à morte, esta é a fé que ainda hoje mantém de pé os cristãos perseguidos. Uma fé que compreende todo o ser humano...[21]


"Não gostaria de crer se não pudesse perceber que é sensato crer."
 Santo Tomás de Aquino

http://catecismojovem.blogspot.com/

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

I Encontro de Formação de Jovens Cursilhistas

     Aconteceu neste final de semana, das 11 e 12/02, o I Encontro de Formação do GER SUL II PR II, e nossa diocese foi sede.
     Estiveram presentes 77 jovens de 7 dioceses do nosso GER, e mais 24 pessoas trabalhando entre corredor e cozinha.
     Foram tratados temas muito importantes e produtivos, Pe. Nilson, assessor regional do GER, falou sobre a importância do Jovem na Igreja, Alexandre sobre o Pré-Cursilho, depois Bacarin nos apresentou Técnicas de Mensagens, o Elson tratou sobre o Pós Cursilho, no domingo o Beto Reis nos falou sobre Pequenas Comunidades de Fé, que antes eram denominados Núcleos de Comunidades Ambientais. E pra fechar o Rui nos deu uma motivação com o tema Avante.
     Tivemos também, no sábado à noite, uma confraternização, nos estilo anos 60/70 e 80, com os participantes vestidos à carater.
     Saímos com mais conhecimento a respeito do movimento e motivados pra continuar na batalha pelo Reino de Deus.
    Segue a foto do encontro:

   

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

LOGOMARCA OFICIAL DA JMJ RIO2013



Foi lançada neste dia 8, a logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude, que será de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.

Vejam a imagem:

Conceito

Com base no trecho da Palavra do Evangelho de São Mateus, percebe-se a necessidade de expressar uma referência direta à imagem de Jesus e ao sentido do discípulo. Neste episódio, Jesus se encontrou com seus discípulos em uma montanha, após sua ressurreição. Como símbolo da cidade do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também se encontra em uma montanha e é um monumento reconhecido no mundo inteiro. O tema é uma palavra de ordem proclamada pelo próprio Senhor Jesus, e assim a Sua imagem possui destaque no centro do símbolo.

Os elementos do símbolo formam a imagem de um coração. Na fé dos povos o coração assumiu papel central, assim como o Brasil será o centro da juventude na Jornada Mundial. Também designa o homem interno por inteiro, se tornando nesta composição a referência aos discípulos que possuem Jesus em seus corações.

Os braços do Cristo Redentor ultrapassam a figura do coração, como o abraço acolhedor de Deus aos povos e jovens que estarão no Brasil. Representa nossa acolhida, como povo de coração generoso e hospitaleiro.

A parte superior (em verde) foi inspirada nos traços do Pão de Açúcar, símbolo universal da cidade do Rio de Janeiro, e a cruz contida nela reforça o sentido do território brasileiro conhecido por Terra de Santa Cruz. As formas que finalizam a imagem do coração possuem a cor azul, representando o litoral, somada ao verde e amarelo que transmitem a brasilidade das cores da bandeira nacional.








segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mensagem do Edcleber

Olá pessoal! O Edcleber pediu pra colocar esse texto em forma de agradecimento:

"Uns chegaram agora, outros já estão na minha vida há tanto tempo que já fazem parte de quem eu sou, mais independente do tempo o que marca é a intensidade, os momentos, o que marca é um sorriso, uma palavra amiga, um abraço, um beijo, ou apenas o silêncio e pra momentos como esse acontecerem não precisa de anos de amizade, quero deixar aqui o meu muito obrigada a todos que de alguma maneira despertaram em mim o meu melhor, com vocês eu chorei, eu gritei, fiz cada loucura, são de vocês os meus sorrisos mais sinceros, foram de alguns de vocês que recebi as minhas melhores e mais sábias broncas, descobrir que não posso viver sem o sorriso de algumas pessoas, e aprendi que abraços apertados doem mais são os melhores, com vocês aprendi o que amar sem preconceitos, aprendi também a aceitar as opiniões contrarias as minhas com respeito, E UMA COISA É CERTA A SAUDADE DÓI MUITO QUANDO NÃO VEJO VCS, mais saudade serve pra nos lembrar o quanto uma pessoa significou pra nós, o amor não é uma coisa que se explique só quem sente consegue saber a dimensão do que é, então obrigada a todos vocês por fazerem parte da minha vida, aos que fizeram obrigada por terem estado comigo quando ninguém mais esteve e aos que chegaram agora, fiquem e fiquem pra sempre !"Nenhuma palavra e nenhuma lágrima pode desmostrarar o tamanho do Amor que sinto por vcs!!!
Vcs foram fundamentais para que eu tomase esta decisão....
Confesso que desde quando falei que entraria para o seminário fiquei com medo, mas na noite do dia 05/02/12 vcs tranformaram este medo em CONFIAÇA e PERSEVERANÇA!
Eu amo muito vocês só queria que soubessem disso ♥♥♥♥
Fiquem todos com DEUS

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carta MCC Brasil – Fev/2012


Carta MCC Brasil – Fev/2012 (150ª.)

 “Dou graças a meu Deus, cada vez que me lembro de vós nas minhas orações por cada um de vós. É com alegria que faço minha oração, por causa da vossa comunhão no anúncio do evangelho; desde o primeiro dia até agora. Eis a min há convicção: Aquele que começou em vós tão boa obra há de levá-los a bom termo, até o dia do Cristo Jesus” (Fl 1,3-6).

Amados e amadas, desejo ardentemente que todos estejam mergulhados na intimidade com o “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (cf.2Cor 1,3):

1. Carta mensal 150ª. Começo esta Carta ousando fazer minhas as palavras do Apóstolo Paulo aos Filipenses. A motivação é clara pois, alimentados pela graça de Deus, nosso Pai, pelo amor da sua Palavra – Jesus –, pela inspiração do seu Espírito Santo e pelo interesse e apoio de todos vocês, queridos e benévolos leitores e leitoras, chegamos a esta Carta que, de maneira muito especial, vem carregada de responsabilidade e de carinho por todos e por cada um. E por quê? Porque é a Carta de número cento e cinquenta. Tendo começado a escrevê-las no mês de setembro de 1999, quando ainda era eu Assessor Nacional do Movimento de Cursilhos, continuei a redigi-las em nome do Grupo Executivo Nacional (GEN) a pedido do novo Assessor, Pe. Francisco Luiz Bianchin (nosso querido Pe. Xico) que voltou à mesma solicitação em recente reunião do GEN. Delas já foi publicado um volume contendo as primeiras cem .

2. Objetivos das Cartas mensais. Inicialmente, tinha-se como projeto oferecer ao Movimento de Cursilhos do Brasil (reuniões de grupos de cursilhistas, dias de formação, retiros, etc.) uma fonte de alimento espiritual para o dia-a-dia. Com o correr do tempo, foi-se ampliando o seu alcance geográfico com traduções não oficiais para o espanhol  de modo que muitos cursilhistas de toda a América Latina e, também, de outros países foram tomando conhecimento do teor das Cartas e utilizando-as para suas reflexões. Num segundo momento, o foco dos assuntos das Cartas foi-se diversificando, de modo a atingir não só os cursilhistas, mas todos os que se interessassem pelos temas nelas propostos. Entretanto, seja lá qual for o tema, sempre haverá nele margem suficiente para aplicação quer ao Movimento de Cursilhos quer aos cursilhistas. Nessa ótica é que são apresentadas reflexões sobre o tempo litúrgico, por exemplo, ou sobre celebrações especiais do mês ou, ainda, sobre este ou aquele documento eclesial julgado de especial significado para aquele momento histórico. Quanto a estes, ao referir-me a alguma de suas passagens, faço-o citando-a por extenso com o objetivo de dar oportunidade de sua leitura para os que não dispõem do texto integral.

3. A Palavra de Deus nas Cartas mensais. Como uma fonte de inspiração não apenas para reflexão, mas, sobretudo, para uma prática concreta, as Cartas nascem de uma citação bíblica. Nem sempre, porém, o texto trata diretamente da citação referida no cabeçalho. Quase sempre a Palavra entra como pano de fundo para o assunto a ser apresentado. Os leitores deverão estar atentos para deixar-se iluminar por ela no transcurso da leitura. Na Exortação Apostólica VERBUM DOMINI (VD), agora já bem conhecida, depois de uma introdução mais ou menos longa sobre “O DEUS QUE FALA” (nº. 6 a 21), apresenta-se “A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS QUE FALA” (nº 22 a 28). Pois nessas nossas Cartas apresentamos sempre na citação bíblica inicial “O Deus que fala” para, em seguida, mostrar uma forma de “Resposta do homem a Deus que fala”. Aqui vejo como oportuno lembrar o que nos diz a VD no parágrafo referente a “Deus escuta o homem e responde às suas perguntas:“Neste diálogo com Deus, compreendemo-nos a nós mesmos e encontramos resposta para as \perguntas mais profundas que habitam no nosso coração. De fato, a Palavra de Deus não se contrapõe ao homem, nem mortifica os seus anseios verdadeiros; pelo contrário, ilumina-os, purifica-os e realiza-os... Na realidade, toda a economia da salvação mostra-nos que Deus fala e intervém na história a favor do homem e da sua salvação integral. Por conseguinte, é decisivo, do ponto de vista pastoral, apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida diária... Por isso, devemos fazer todo o esforço para mostrar a Palavra de Deus precisamente como abertura aos próprios problemas, como resposta às próprias perguntas, uma dilatação dos próprios valores e, conjuntamente, uma satisfação das próprias aspirações” (VD 23).

4. Início do tempo quaresmal. Algumas celebrações deste mês são muito importantes na liturgia e, de maneira especial, na piedade popular. Entretanto, tendo que optar por uma mais significativa dentro do nosso reduzido espaço, escolhi o início do sagrado tempo da Quaresma que, na Igreja do Brasil, marca, também, o início da Campanha da Fraternidade. Com a quarta-feira de Cinzas, no dia 22, dispomo-nos a percorrer o caminho que nos levará à Páscoa da Ressurreição de Jesus, centro e motivo de nossa fé e esperança da nossa própria ressurreição.

a) O Espírito quaresmal e sua prática. Num mundo avesso à renúncia, contrário à interiorização, marcado pelo excessivo e, até, abusivo consumo, sem rumo, apressado numa corrida louca para o virtual, impaciente na realização de sonhos idealizados e ideologizados, desesperado em busca dos “primeiros lugares” da fama, do brilho passageiro da glória, do poder e do ter, a proposta cristã da quaresma soa nada menos que como uma esquisitice não só inexequível como incompreensível para uma cultura que perdeu a memória do passado, relativizou o presente e para a qual o futuro é somente o hoje. Seguindo as pegadas de Jesus, os cristãos buscam fazer da quaresma um tempo de volta para a cruz e para a ressurreição. Deveriam nascer, então, atitudes concretas expressadas naquelas práticas já tão conhecidas: o jejum não só dos alimentos, como de todas aquelas atitudes que nos distanciam dos critérios e valores do Evangelho; a esmola que, nos dias de hoje, mais do que dar os centavos ou as sobras ou o supérfluo que nos estão incomodando, significa a partilha daquilo que somos e, também, até do necessário que temos; e a oração intensificada nesse sagrado tempo com a leitura, reflexão e prática da Palavra de Deus. Aqui aconselho, viva e insistentemente, a leitura meditada da Exortação Apostólica Verbum Domini, nº 24 e 86 a 88.

b) A Campanha da Fraternidade. Esse é, também, o tempo propício para a vivência da Campanha da Fraternidade, iniciativa própria e já tradicional da Igreja no Brasil durante a Quaresma. Neste ano a CF terá por tema “Fraternidade e Saúde pública” e por lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Deixo de comentá-los, tema e lema, mais longamente, uma vez supondo que você, meu irmão, minha irmã, participará ativamente da CF na sua Comunidade Paroquial e no seu Movimento ou associação (refiro-me particularmente ao Movimento de Cursilhos do Brasil ao qual, de preferência se destinam estas Cartas mensais).

Desejando a todos uma santa vivência quaresmal percorrendo a trajetória dos passos de Jesus até a cruz, preparando-se, assim, para a grande vitória do Ressuscitado na Páscoa da Ressurreição, esperança e promessa da nossa própria ressurreição, que já se inicia com a nossa luta para construir uma sociedade mais fraterna e solidária, deixo-lhes meu afetuoso abraço fraterno,


Pe. José Gilberto Beraldo